Intersecção: talentos únicos da organização X necessidades do mundo!
Para falarmos a respeito de propósito organizacional, é basilar iniciarmos com uma premissa óbvia, mas que teimamos a esquecer, dentro de todas responsabilidades, obrigações e cobranças que a vida vai nos testando: pessoas, marcas e empresas não existem simplesmente! Existimos por uma razão, que criamos quando descobrimos algo significativo.
Transportando especificamente para o universo empresarial, o propósito é a elevação de consciência de uma marca para que entenda seu papel na sociedade além da finalidade de “apenas lucrar”. Havendo uma razão autêntica de existência que transcende o lucro e o crescimento para balizar a organização, a excelência operacional e administrativa se torna mais que óbvias, obrigatórias (!), pois fundamentais em prol de algo nobre. O ego, a vaidade, a insegurança e o medo dão lugar à fraternidade, cooperação, motivação e paixão.
Trata-se do fio condutor que liga a essência da origem da marca, com a sua realidade e perspectivas futuras de evolução. Esse verdadeiro norte da nossa bussola organizacional, é o elemento perene da marca que demonstra que todos são fundamentais na organização. As necessidades do mundo irão se transformar com o tempo, sendo que os talentos deverão se moldar e evoluir para atender à sociedade. É o que perpetua e transcende oportunidades pontuais de mercado.
Assim, empresas enfrentam uma bifurcação na estrada: um caminho é o da exploração, em que as pessoas competem umas com as outras e ficam esgotadas na busca do lucro. Essa exploração leva à desumanização e, por fim, à aniquilação; o outro caminho é o do propósito. Usar os lucros para melhorar vidas. Humanização que leva à qualidade do coletivo denominado união, em que o mundo é verdadeiramente um. O propósito unifica!
Cria altos níveis tanto de excelência operacional como de excelência emocional. Assim a organização fica perfilada por dois principais ROIs: retorno sobre investimento e retorno sobre a inspiração. O propósito melhora a excelência operacional uma vez que um foco mais específico cria economias de escala. Aqui as pessoas não aceitam um trabalho, mas atendem a um chamado!
Sempre se questione:
- Qual a razão de ser da nossa marca?
- O que o mundo perde se ela desaparecer?